Os números estão sempre ao nosso redor, de cálculos nas atividades simples do dia-a-dia até ângulos em tudo que vemos. Sem os números, não seria possível realizar os pensamentos matemáticos, e sem eles, a humanidade nunca teria conseguido realizar nada já realizado. Mas os dez algarismos, que constituem os infinitos e essenciais números, não foram sempre do jeito que são; eles evoluíram ao longo do tempo:
E eis aqui uma descrição individual da evolução de cada algarismo:
1: Sempre foi uma reta solitária, representando a singularidade. Este algarismo apresentou, em alguns períodos, pequenos traços curvos detalhando o traço principal. Estes pequenos traços evoluíram para a pequena linha diagonal no canto superior esquerdo do "um" atual.
2: No século VI, este algarismo era representado por uma dupla de linhas curvas, que evoluíram, no século IX, para um "dois" similar ao que escrevemos a mão atualmente. Este então se tornou o "dois" atual (2), mas de cabeça para baixo. Pelo passar dos séculos, este algarismo girou 90 graus diversas vezes, até chegar a sua forma atual.
3: Assim como o "dois", este algarismo começou como múltiplas linhas, e depois evoluiu girando 90 graus diversas vezes enquanto mudava o tamanho do seu "rabinho". Ao contrário do seu antecessor, o "três" não possui "rabinho" atualmente.
4: Ao longo do tempo, este algarismo foi representado por símbolos aparentemente aleatórios, embora eles foram gradualmente assumindo a forma que o atual "quatro" possui. Esta evolução não aconteceu na Arábia Oriental, onde o algarismo evoluía para outros símbolos aparentemente aleatórios novamente.
5: Disparado a evolução mais aleatória e sem nexo dos dez algarismos, o "cinco" nunca, em nenhum período, se pareceu com o atual. Este algarismo sempre foi representado por símbolos que lembram letras destorcidas (XI, XII e XIII árabe) outros algarismos (X, XIII europeu, XIV e XV árabe) ou rabiscos (todo o resto). Eu, pessoalmente, não tenho a menor idéia da onde os europeus inventaram o atual 5.
6: Começando como uma simples linha curva com uma volta no meio, o "seis" evoluiu como um barbante sendo puxado e contraído; fazendo e desfazendo curvas e voltas, que cria ângulos retos em alguns pontos no tempo (X europeu, XI árabe e XII). O "seis" atual é resultado do barbante começando uma pequena espiral.
7: O "sete" sempre foi uma linha com um ângulo reto, tanto nas Arábias quanto na Europa. Na Índia, o ângulo era curvo na representação do sétimo algarismo no século VI. No século IX, o símbolo era um barbante, similarmente ao "seis".
8: Na Índia, o oitavo algarismo era representado por duas retas que compartilhavam um ponto de origem em comum (exceto no século IX). O símbolo se alastrou para a Arábia Oriental, enquanto a Arábia Ocidental e a Europa usavam o "infinito deitado". As duas representações mudaram pouco desde então.
9: Não evoluiu desde que foi criado, há 1.500 anos atrás; nem na Europa, nem nas Arábias. Preguiçosos...
0: Desde a criação de um símbolo representante do conceito de "zero", este apenas mudou levemente de forma, possuindo uma de círculo vazio na Europa e na Arábia Ocidental e uma de um simples ponto na Arábia Oriental. O algarismo se tornou um pouco oval com o tempo nestas duas áreas.
Fontes: Nenhuma (e o Google Imagens pela imagem)
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